Ao entrarmos na Serra do Caldeirão, entramos também no “outro” Algarve, o das gentes genuínas, das artes tradicionais, da excelente gastronomia. A paisagem muda a sua cor à medida que prosseguimos o passeio. O verde das florestas de eucalipto, sobreiro e pinheiro dá lugar aos campos cultivados de trigo e cevada. Por entre os montes ouvem-se ribeiras correndo. Aqui e ali contactamos com as gentes nos labores diários: um tirador de cortiça, um pastor, um moleiro, uma mulher a trabalhar no tear, nas hortas.